Quem sou eu

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BRASÍLIA, DF, Brazil
Noiva do Francisco (até que enfim), Católica, Consagrada da Comunidade Católica Sagrada Família, Advogada, amante do mundo do casamento...... Sempre agitada, sempre correndo, sempre estresada, sempre cansada, sempre adiando, sempre esqueçendo, sempre amando, sempre perdoando, sempre Alexandra....

sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Que nunca mais voltemos a falar “Você sabe quem sou eu?”!

“Importa que Ele cresça e que eu diminua” (João 3, 30).


Quando nos expomos diante dos outros, revelando-lhes nossas habilidades, nos tornamos presas de uma grande tentação do inimigo: a vaidade. Estar à frente de um exército, durante uma batalha, é ter a consciência de que provavelmente seremos os primeiros a ser atingidos pelo adversário. Isso acontece tanto no âmbito humano, quanto no âmbito espiritual.

É em vão pensarmos que estamos isentos dessa guerra espiritual. Em Cristo estamos protegidos, mas não ausentes dessa batalha.

Todos nós temos necessidade de ser elogiados, aplaudidos e admirados pelos demais. Por carência, desejamos a atenção e o cuidado das pessoas que nos cercam. Essas são características humanas que trazemos conosco. No entanto, precisamos cuidar para não nos entregarmos à vaidade e à vanglória. Essa ostentação ou “qualidade imoderada e infundada de quem deseja ser admirado pelos outros” pode nos fazer errar o alvo.

Uma das grandes lutas que tenho travado é a de não me deixar ser levado por esses males [vanglória e vaidade]. É preciso nos esforçarmos para canalizar todos os elogios que nos são dados para o Senhor dos nossos dons. Diante do reconhecimento dos outros o que podemos fazer é agradecer e dar glória a Deus.

Estamos errados em viver uma falsa humildade, é preciso reconhecer que o Todo-poderoso utilizou-se de nós como Lhe aprouve e que nós também cooperamos com o Senhor. Cooperar é operar com, ou seja, eu ajudo o Senhor a agir em mim e através de mim.

Acolha de bom grado os elogios que lhe são feitos, mas, volte-os para Deus e glorifique-O. Ser simples, dar o melhor de si no trabalho que lhe foi designado – sendo ou não visto pelos outros – é um bom exercício para vencer a vaidade. Humilhar-se e viver como um discípulo, aquele que sempre está disposto a aprender, também nos ajudará a vencer essa tentação.

Que nunca mais voltemos a falar “Você sabe quem sou eu?”! Que nunca mais queiramos agradar aos outros e realizar a missão para sermos reconhecidos, mas que tudo seja para a Glória de Deus, como nos ensina João Batista: “Importa que Ele cresça e que eu diminua”.

Lutamos juntos,

Em Cristo,

Emanuel Stênio
Comunidade Canção Nova

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