1. A POSSIBILIDADE DE
TRANSMISSÃO DA VIDA NA UNIÃO CONJUGAL
A união conjugal tem, segundo o
CIC (Catecismo da Igreja Católica), duas finalidades, como está disposto no
§2369 - “Salvaguardando esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriativo,
o ato sexual conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e sua
ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade”. O aspecto procriativo
diz respeito à multiplicação da espécie. O aspecto unitivo se refere à
expressão de amor e prazer que o ato encerra, nas palavras de Pio XII, CIC §
2362: “O próprio Criador estabeleceu que nesta função (i.é, de geração) os
esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os
esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles
aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber
manterem-se nos limites de uma moderação justa.”
Quando se fala em união conjugal,
pressupõe-se que para ser moralmente lícita deve ser concretizada dentro de um
Matrimônio, porque somente através desse Sacramento o corpo da esposa passa a
pertencer ao esposo, e vice-versa, até que a morte os separe. Antes disso, os corpos
dos solteiros pertencem somente a Deus. E, por outro lado, quando se comenta
sobre as duas finalidades da união conjugal, não se deve agir como se elas
fossem independentes uma da outra. Guilherme Gibbons e Dionísio Santamaría no
livro “Integridade na Transmissão da Vida” observam que “o ato sexual
matrimonial para ser legítimo e bom deve estar aberto à possibilidade da
transmissão da vida”.
Explicam os autores citados que
essa asserção não deve levar à falsa idéia de que a mulher tem de ter filhos ininterruptamente,
posto que isso é impossível até na esfera biológica. Fisicamente, a mulher só
estará aberta à transmissão da vida durante seu período de fertilidade, que
dura de 3 a 8 dias em um ciclo menstrual. No entretanto, é o ato sexual que
deve estar aberto à transmissão da vida sempre que for realizado e não a
mulher fisicamente. Isso significa que as relações devem sempre ser consumadas
com o depósito dos espermatozóides dentro da vagina da esposa e, claro, sem
usar nunca métodos de anticoncepção artificial.
Logo, um casal, unido em
matrimônio há 30 anos e que tem 5 filhos, supondo-se que nunca fizeram uso de
nenhum meio anticonceptivo, estiveram abertos fisicamente à
possibilidade de transmissão da vida somente cinco vezes e, nas outras vezes, estiveram
sempre abertos à possibilidade da transmissão da vida desde que o ato sexual
tenha sido consumado.
2. PATERNIDADE E MATERNIDADE
RESPONSÁVEL versus ANTICONCEPÇÃO
A doutrina da Santa Igreja
estimula a paternidade e maternidade responsável e prevê no §2368 do CIC – “Por
razões justas (GS 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus
filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo, mas está de
acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso, regularão
seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral”.
O cerne da doutrina de vida
cristã no que toca à questão do espaçamento gestacional dos filhos está
consolidado no parágrafo anterior. O cuidado da Madre Igreja ao realizar essas
pontuações está em manter o casal em sintonia com a finalidade do Matrimônio de
abertura incondicional à transmissão da vida. Dessa forma, um exame de
consciência deve ser realizado pelos esposos no que se refere às razões justas
para regular a procriação, de modo que, se estas razões não estiverem
presentes, o casal deve gerar um novo indivíduo para sociedade que deve ser a
regra de um casamento e não a exceção.
Os motivos justos para espaçar
uma gestação podem ser divididos em cinco categorias (cf. Pe. Luís Carlos
Lodi da Cruz em “Natal: a Salvação veio de uma gravidez não planejada”, citando
Dom Rafael Llano Cifuentes):
- Perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;
- Perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias;
- Razões econômicas e sociais: são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga econômica de um novo filho, a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc;
- Motivos sérios, razoáveis: uma mulher casada ganha uma bolsa de estudos na Europa para tornar-se melhor capacitada para ajudar a Igreja, a sociedade, enfim, para fazer o bem e não poderia, por conta disso, durante esse período, conceber uma criança. Outro exemplo: um homem casado vai com a esposa morar nos EEUU durante o tempo em que precisa concluir um mestrado; mas, por ter poucas condições de sustento e ainda longe da família, procura espaçar a gestação;
- Razões psicológicas: estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anômalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez. Observe que se uma mulher, por capricho, não quer mais ter filhos, mesmo o casal tendo condições de receber uma nova criança em seu lar, não há motivos para espaçar uma gestação. No entretanto, se ela passa a chantagear o marido, dizendo a ele que sairá de casa se tiverem outra criança, ele, o marido, tem motivos para que haja espaçamento da gestação. Pode acontecer também da mulher ter motivos para espaçar a gestação por conta dos caprichos do esposo que pode chantageá-la do mesmo modo.
Para regular o espaçamento
gestacional, o casal deve se guiar pelos critérios objetivos da moralidade. Na
Encíclica Evangelium Vitae (cf. n.14), escrita pelo Sumo Pontífice João
Paulo II, o Papa da Vida, expõe-se claramente os modos que devem ser
terminantemente evitados durante a regulação dos nascimentos:
- “É absolutamente de se excluir, como via legítima para a regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo gerativo já iniciado [pílulas do dia seguinte ou pílulas do aborto do dia seguinte] e, sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado [químico ou cirúrgico], mesmo por razões terapêuticas;
- “É de se excluir (...) a esterilização direta, tanto perpétua como temporária, e tanto do homem como da mulher [Anticoncepcionais/ Laqueadura de Trompas/ Ligaduras de Trompas / Vasectomias];
- “É de se excluir toda ação que, ou em previsão do ato conjugal [camisinha/ diafragma / espermicidas], ou durante sua realização [coito interrompido / onanismo] ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais [geléias, espumas ou duchas vaginais], se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação.
É importante registrar uma
observação sobre o método de laqueadura (ligadura) das trompas na mulher e da
vasectomia (corte dos vasos deferentes por onde passam os espermatozóides) no
homem. Através deles, o casal, comete o pecado de negar frontalmente o dom de
conceber uma nova vida, posto que é uma cirurgia praticamente irreversível.
Obviamente que é um mal menor do que o aborto ou do que um método dito
“anticonceptivo”, mas que possa provocar abortos; porém, comete-se o pecado de
lacerar um órgão sadio de um corpo que é templo do Espírito Santo. Deve-se ter
em mente que não são as trompas uterinas que causam a gravidez, ou os vasos
deferentes do homem, mas as relações sexuais em período fértil. Se as trompas
uterinas de uma mulher estiverem sadias, funcionando em boas condições, não
podem ser retiradas do seu organismo.
Muitas pessoas não compreendem a
gravidade da laceração das trompas porque não sabem o valor da dignidade do seu
corpo, o qual Jesus resgatou com a própria vida. Se alguém amputasse
deliberadamente as mãos para perder a capacidade manual, muitos diriam que o
sujeito não passa de um louco. Maior loucura, por outro lado, é cortar um órgão
sadio e que está ligado à transmissão da vida de um organismo humano, pecado
este mais grave do que qualquer meio anticonceptivo que não implique abortos.
Um casal católico que tenha realizado laceração ou vasectomia deve se confessar
por ter cometido o pecado da anticoncepção.
Os únicos
métodos permitidos pela Igreja, quando há razões justas para se espaçar uma
gravidez, são os meios de continência periódica porque respeitam as leis
naturais do organismo humano. Se Deus, em sua infinita sabedoria, forneceu à
mulher um período de fertilidade e outro de infertilidade, o casal pode, quando
motivado objetivamente, abster-se nos tempos férteis para evitar a gravidez,
mas não artificializar as leis da natureza humana para que prevaleça a
infertilidade. Se o casal passar a utilizar algum método de continência
periódica sem observar a razoabilidade dos cinco itens expostos anteriormente,
também estará cometendo o pecado da anticoncepção. Sobre
isso, explica o Pe. Luís Carlos Lodi da Cruz em “Natal: a salvação veio de uma
gravidez não planejada”, referindo o então Cardeal Karol Wojtyla, futuro Papa João
Paulo II, em sua obra Amor e Responsabilidade:
“A
continência interesseira, ‘calculada’, desperta dúvidas. Ela, como qualquer
outra virtude, deve ser desinteressada, concentrada na ‘retidão’ em si, não só
na ‘utilidade’. [...] Se a continência deve ser virtude e não só ‘método’, no
sentido utilitarista, não pode contribuir para a destruição da disponibilidade
procriativa daqueles que convivem ‘maritalmente’ como esposos. [...] E por isso
não se pode falar da continência como virtude quando os esposos aproveitam os
períodos de infertilidade biológica unicamente para não ter filhos, e convivem
só e exclusivamente nestes períodos para o próprio conforto. Proceder assim
equivale a aplicar o ‘método natural’ em contradição com a sua natureza.
Opõem-se tanto à ordem objetiva da natureza, como à essência do amor”.
Observem que, para o casal estar
sempre aberto à possibilidade de transmissão da vida, deve respeitar o seu
organismo e, se porventura uma criança vier até seus braços sem pedir licença,
estarão também mais conformados em recebê-la com alegria. O historiador francês
Pierre Chaunu poetiza: “Nenhuma sociedade pode contentar-se com os filhos
desejados; necessita, primeiro e, sobretudo, dos filhos aceitados. O filho
desejado não é o filho mais amado. Não se deseja um filho como se deseja um
automóvel, uma roupa, um artefato; por uma razão muito simples: ninguém se
separa de um filho como de um objeto. A relação que nos liga a ele durará por
toda a vida. O risco de viver inclui o risco de transmitir a vida e isso requer
aceitação do risco... Ora, no filho que vai nascer, tudo é novo, é um pouco de
si mesmo, um pouco da pessoa que se ama e um ser totalmente diferente, como ele
mesmo, uma centelha de eternidade”.
3. FILHOS: DOM MAIS EXCELENTE
DO MATRIMÔNIO
Dom é uma bênção de Deus, não um
objeto de enfeite, um sonho de consumo ou algo a ser obtido a qualquer custo.
Gerar filhos é tornar-se co-autor com Deus, Senhor da Vida, de um espetáculo
milagroso, pois o valor da dignidade humana é incomensurável.
Por essa dignidade inerente, a
vida de um organismo humano deve sempre ser fruto da doação recíproca do casal,
pois é um direito da criança ser respeitada desde quando existe, ou seja, desde
o momento de sua concepção. Logo, os meios de obtenção de filhos através da
fecundação in vitro, ou inseminações artificiais (sejam elas homólogas
ou heterólogas), além de desrespeitarem o ato sexual que deve existir
naturalmente para geração da prole, coisificam o homem, subjugando-o ao fruto
da técnica, como se fosse um objeto de consumo: o filho é comprado, adquirido
ou descartado até que o sonho do casal, a qualquer custo, se concretize. Porém
este sonho, que é lícito, não deve ser conquistado por meios imorais que acabem
por ferir o respeito devido ao homem em sua integralidade.
Quando o desrespeito aos filhos
pelo próprio casal não se dá pelo fato de desejarem gestá-los a qualquer custo;
ocorre, muitas vezes, quando desejam “evitá-los”. Ao optarem pelo uso das
chamadas “pílulas anticoncepcionais”, muitos nem sabem dos riscos em que
colocam as crianças que podem, mesmo assim, surgirem no seio materno.
Santamaría comparou o uso das pílulas ao jogo perverso chamado “roleta russa”
em que os participantes, dispostos em círculo com uma arma prôvida de uma única
munição, entre seis tiros dados, pode ou não matar um dos presentes:
“O método anticoncepcional mais
usado tem sido, e ainda é, a pílula. Há muitos agentes de pastoral que opinam
que a pílula pode ser utilizada em casos extremos. Os jornais por todo o mundo
notaram uma esperança de que o Papa, depois do Sínodo em Roma em 1980, mudaria
o ensinamento da Igreja sobre a pílula. Os que esperam uma mudança na doutrina
da Igreja referente à pílula o fazem por não entender a função da pílula e suas
conseqüências físicas e morais. A pílula anticoncepcional funciona de três
maneiras:
- “Primeiramente, sua função principal foi considerada como a de impedir a produção (maturação) dos óvulos. Em tal caso a pílula, pelo seu mecanismo de enganar a pituitária com hormônios artificiais, dando-lhe a impressão de que a mulher estava grávida, produzia uma esterilização temporária. Nesse mês ou ciclo, a mulher não ovulava. Hoje em, dia, porém, devido à dose mínima, os hormônios artificiais na pílula não logram sempre produzir os efeitos de uma gravidez fictícia. A dose na pílula tem sido diminuída de tal modo, para evitar os seus efeitos secundários desagradáveis, que a mulher pode tanto ovular como não ovular em qualquer ciclo.
- “O segundo mecanismo da pílula é o de afetar a mucosidade no colo uterino, fazendo-a tão viscosa que os espermatozóides não a penetram. Efetivamente, uma barreira é posta entre os espermatozóides na vagina e o óvulo na trompa de Falópio. Este mecanismo é anticoncepcional. Devido, porém, à baixa dosagem das pílulas atualmente utilizadas, não somente a mulher tem boa possibilidade de ovular, como também a mucosidade não está suficientemente alterada ao grau de impedir completamente a passagem dos espermatozóides, que assim podem chegar até o óvulo para fecundá-lo.
- “O terceiro mecanismo de ação da pílula é o de alterar o endométrio, o que impossibilitaria a implantação do óvulo já fecundado. A companhia Schering, uma das maiores fabricantes de pílulas anticoncepcionais do mundo, diz que hoje em dia este é o mecanismo principal de ação da pílula. Impedir a implantação do óvulo já fecundado é impedir que a criança se desenvolva no útero. E se a criança não pode implantar-se, tem que cair. Isto equivale a um aborto provocado. Assim, é que a mulher que toma a pílula tem possibilidade de engravidar em qualquer ciclo. Contudo, a possibilidade desta gravidez desenvolver-se é mínima, porque a pílula pode ser abortiva em qualquer ciclo. Neste sentido, dar licença para tomar a pílula seria como dar permissão a um pai de família de jogar roleta russa com a vida de seu filho uma vez ao mês. Mais do que as enfermidades que traz a pílula às mulheres de boa saúde, há que se agregar os problemas psicológicos e morais. Existe o quinto mandamento que proíbe matar”.
Um casal que escolhe as “pílulas
anticoncepcionais” como método contraceptivo, sendo católico, deve se confessar
por ter cometido o pecado mortal da anticoncepção se não tem conhecimento de
que tais pílulas podem ser um método abortivo; se o tem, devem se confessar por
terem cometido, provavelmente, abortos, colocando a vida de seus filhos por
nascer em risco.
Os anticoncepcionais, além de
serem um mal para os filhos, podem fragilizar a saúde da mulher. Segundo um
estudo da Dra. Evelyn Billings, associada à Ann Westmore, em “O Método
Billings” (2004), o uso desses meios (pílulas ou injeções anticoncepcionais)
predispõe a mulher à trombose, ataques do coração, hipertensão, derrame,
doenças da vesícula biliar, tumores do fígado, deformidades congênitas,
diminuição da qualidade e quantidade do leite materno, gravidez ectópica,
câncer dos órgãos reprodutores, tumores do seio, irregularidades menstruais,
infertilidade pós pílula, infecções, enxaquecas, náuseas, aumento de peso,
diabetes, depressão, irritabilidade e perda de interesse sexual (frigidez).
4. MÉTODO DE BILLINGS
Diante do quadro de disseminação
dos métodos e procedimentos abortivos, da cultura dos comprimidos e pílulas, os
casais se vêem com uma série de opções para “evitar filhos” sem tomarem
consciência de que, em muitos casos, implica aborto; n’outros, potenciais
complicações para a saúde da esposa e, muito provavelmente, para a saúde da
relação conjugal.
O Método de Ovulação Billings
(MOB) é um meio de continência periódica que, utilizado por razões justas já
comentadas no item 2, tem se mostrado como a solução mais eficaz para os
anseios de um casal moderno que deseje se manter fiel aos ensinamentos da
Igreja de Cristo.
A chave para compreensão do MOB
se dá através da observação diária de um muco produzido naturalmente pelo
organismo feminino (muco este que tem aparência e consistência de uma clara de
ovo cru). A mulher pode, pelas sensações percebidas na vulva e provocadas por
essa secreção natural, descobrir as características de infertilidade e
fertilidade durante seu ciclo de menstruação. Abstendo-se no período fértil e
mantendo relações no período infértil desde que o casal necessite espaçar a
gestação de um filho.
A seguir, existem três quadros
demonstrando, respectivamente, a vantagem do uso do método de Billings em
relação ao método de Ogino Knauss (“Tabelinha”), da Temperatura Basal, e frente
aos diversos Métodos Artificiais de Anticoncepção e Esterilização.
MOB versus Ogino Knauss
(Tabelinha)
MOB
|
Ogino Knauss -
“Tabelinha”
|
Diminui o período de abstinência entre os esposos: as
relações são distribuídas ao longo do ciclo;
|
O Período de abstinência é
maior;
|
Respeita a individualidade do ciclo de cada mulher (seja
longo ou curto);
|
As regras desse método são
padronizadas para um ciclo fixo de 28 dias;
|
Provê condições para fiscalização da saúde ginecológica em
todas as fases de vida da mulher (adolescência, idade adulta, amamentação e
menopausa).
|
Baseia-se somente na contagem
que é arbitrária.
|
MOB versus Temperatura
Basal
MOB
|
Temperatura
Basal
|
A avaliação através das sensações produzidas pelo muco
cervical é indicador de sucesso para fertilidade;
|
A avaliação da temperatura é
mais complicada e pode ser um indicador falso de fertilidade;
|
A concentração do usuário na observação da sensação é mais
segura e simples.
|
A concentração do usuário na
observação da temperatura é menos segura e pode prejudicar na avaliação
somente pelo MOB.
|
MOB versus Métodos
Artificiais de Anticoncepção e Esterilizações
MOB
|
Métodos
Artificiais e Esterilizações
|
Não retira a fertilidade da mulher nem do homem;
|
Retira a fertilidade
(temporária e/ou permanetemente) da mulher e/ou do homem;
|
Provê o conhecimento do dia da concepção de um filho e do
dia do parto;
|
Pode provocar o aborto na
primeira semana de vida deste mesmo filho;
|
Não produz efeitos danosos para a saúde da mulher;
|
Produz vários efeitos daninhos
para saúde da mulher e filhos;
|
Altamente eficaz (97%) segundo a OMS, quando as regras do
método são obedecidas;
|
Eficácia extremamente variável,
dependendo do método artificial;
|
Não é necessário nunca mutilar órgãos saudáveis de um
corpo que é templo do Espírito Santo;
|
A laceração mutila as trompas
saudáveis. Na vasectomia, corta-se o canal deferente;
|
Não é necessário introduzir substâncias físicas/químicas
no útero da mulher.
|
Os Dispositivos Intra Uterinos
(DIU) podem causar Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e, conseqüentemente,
esterilidade.
|
A fidelidade e conseqüente
estabilidade dentro de um casamento para aqueles dispostos a utilizar o Método
de Billings são valores menos difíceis de vir a degradar-se, posto que
obedecidas são as leis da natureza humana desde o momento da transmissão da
vida que é sagrada, esta consciência é o fulcro para que se vença qualquer
desafio, nas palavras do Dr. John J. Billings:
“Durante o ensino do Método de
Ovulação Billings, um conhecimento simples, mas vital, está sendo fornecido, e,
com a sua prática, uma segurança e um novo senso de dignidade pessoal é
adquirido por ambas as partes. Agora que a mulher tem aprendido a acreditar em
si mesma, ela adquire respeito por si própria. Conseqüentemente, ela pode
exigir ou esperar respeito por parte do seu esposo, que também, a esta altura,
está bem informado. Ambos desfrutam agora do controle da sua fertilidade com
segurança. Usando este conhecimento com um comportamento racional, o marido
demonstra o seu autocontrole, o quanto ele merece confiança como marido fiel e,
também, uma apreciação profunda de sua esposa. Juntos, eles aprendem a se
amar um ao outro, no que a natureza humana tem de melhor. É este amor
inabalável que será a sua defesa durável contra todas as dificuldades que
poderão surgir durante a vida. É esta solidariedade no amor que fornece à prole
tanto uma segurança acima de qualquer preço, quanto uma herança e visão para o
seu próprio futuro e àquele de seus próprios filhos”.
O desejo ao bem e a um futuro
melhor para os filhos não pode ser conseguido com medidas que pervertam os
valores morais e atitudes que os desprezem de fato.
5. PROBLEMÁTICA: COMO
CONVENCER OS FIÉIS A SEREM USUÁRIOS E PROMOTORES DO MOB?
O
Brasil é um dos países com maior concentração de católicos no mundo.
Concomitantemente, ainda há muitas tradições no povo ligadas a superstições e a
uma compreensão deficiente da fé católica. Alguns mal sabem que a Igreja
condena o uso de métodos de anticoncepção artificial ou qualquer outro de
esterilização ligado a cirurgias que lacerem partes de órgãos sadios de um
corpo que é templo do Espírito Santo e, portanto, sagrado. Ainda que as
informações sobre alguns métodos que orientem a continência periódica sejam
conhecidas, simultaneamente, são desacreditadas.
Entretanto,
pelo simples bom senso, o homem sabe que drogas responsáveis por modificar as
respostas hormonais correntes de um organismo saudável, a fim de viciá-las, não
podem estar isentas de efeitos colaterais. Freqüentemente, inclina-se para
alguma outra solução que não interfira no funcionamento natural do seu
organismo, logo porque mais aspectos negativos começam a ser melhor conhecidos
atualmente, depois de tantos anos de institucionalização da pílula nas famílias
pelo mundo a fora. Enquanto isso, o método que respeita o funcionamento natural
do organismo humano, MOB, conta, segundo estudos da OMS (Organização Mundial de
Saúde) em cinco países, com 97% de eficácia quando os casais estão fortemente
motivados a espaçar gestações, seguindo, com disciplina, as regras propostas.
A taxa
de continuação do método (de pessoas que iniciaram o uso e perseveraram),
segundo informações científicas coletadas no próprio livro da Dra. Evelyn
Billings, chegou a 98% após quatro anos de estudo em Melbourne (Austrália) com
mulheres pré-menopáusicas, 80% após um ano na Índia, 99% após um ano e meio em
outro estudo na Índia, e 70% após dois anos em uma pesquisa nos EEUU (Estados
Unidos).
O
problema, dessa maneira, está na forma como essas informações são repassadas e
na falta de motivação e oportunidade (educadores dedicados) para que os casais
ao menos tentem iniciar o método. Crenças errôneas em torno da abstinência são,
com freqüência, repassadas à sociedade que idolatra o hedonismo através dos
meios de comunicação em massa e a realidade é, mais uma vez, mascarada, como
expõe o livreto castelhano sobre MOB produzido pela fundação “Carvajal”, com
tradução livre:
“Há
muitas crenças falsas sobre a abstinência de relações sexuais e, por isso, os
esposos (e também algumas esposas) em muitas ocasiões crêem que não é possível
praticá-la ou que, ao fazê-lo, trará conseqüências negativas. Estas crenças não
correspondem à verdade dos fatos. Precisamente é o contrário: não colocar
pausas ao exercício da sexualidade, quer dizer, a incontinência, produz,
freqüentemente, sérias conseqüências negativas para a pessoa em relação consigo
mesma, com os demais e, em especial, com referência à sua vida como membro de
um relacionamento”.
O MOB
possui muitos aspectos positivos que devem ser considerados para que as
dificuldades construídas em torno da abstinência sejam superadas, o casal mude
determinados hábitos e seja obediente às regras de uso. O método não retira a
fertilidade da mulher nem do homem; o conhecimento do dia exato da concepção
faz com que a data do parto seja calculada precisamente, evitando ansiedades
inúteis para o casal sobre o dia do nascimento do filho; não produz efeitos
daninhos para a saúde e é altamente eficaz quando as normas são seguidas. Com o
uso desse método, a mulher não toma hormônios ou drogas, nem necessita
introduzir substâncias químicas no seu corpo; não se mutilam órgãos, nem se
atacam as crianças nas primeiras etapas de seu desenvolvimento para
destrui-las; comunica aos casais informações preciosas sobre o funcionamento do
seu organismo, ajudando no diagnóstico de perturbações ginecológicas;
permitindo-os tomar consciência do potencial de sua fertilidade; pode ser
utilizado tanto para espaçar a gravidez quanto para consegui-la; estimula a
comunicação e o diálogo entre os cônjuges e, assim, um melhor conhecimento
mútuo; logo: é um método barato, eficaz e sem efeitos colaterais.
Pelo
seu enfoque educativo, dão aos casais um estímulo para superações individuais
e, potencialmente, para se tornarem educadores de outros casais. Se as corretas
informações forem transmitidas e houver um grupo de instrutores acompanhantes
dos casais para que sejam orientados, muitas pessoas de boa vontade irão se
interessar pelo método e multiplicar aderentes através do exemplo e
aconselhamentos, tal qual já acontece em vários lugares do mundo.
A
qualquer potencial usuário do método de Billings, é importante frisar que este
método se fundamenta na compreensão mútua. “Billings” é uma aposta no amor
em um ser que é criado para amar: o homem, imagem e semelhança de Deus. O
resgate dessa realidade necessária entre um homem e uma mulher unidos pelo
matrimônio é a principal finalidade desse meio de continência periódica, posto
que sem amor, que também é sacrifício, não existe possibilidade de segui-lo.
A este
propósito, diz o Reverendíssimo Cardeal Alfonso López Trujillo, no documento
“Sexualidade Humana: Verdade e Significado”, de 1995, que uma sexualidade
verdadeiramente humana deve ser elevada e integrada pelo amor como doação e
acolhimento, dar e receber. Quando há falta desse sentido, surge uma
civilização que não é fruto do amor, mas onde as pessoas são “coisificadas”,
usam-se como se usam as coisas: “no contexto da civilização do
desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, os filhos um
obstáculo para os pais”.
O MOB é
um caminho para conservar a doação sexual como conseqüência do amor, “no
qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte”.
Além disso, o método preserva a abertura à vida, posto que a relação sexual não
se esgota entre os dois, mas os habilita, conservando a saúde do casal à
cooperação com Deus para o dom de um novo ser humano.
6.
OBJETIVOS
Objetivos
Gerais: Divulgação, na sociedade, da
eficácia do MOB: entre profissionais da saúde; universidades, paróquias,
escolas e movimentos católicos.
Objetivos
Específicos: atingir o público alvo
através da divulgação e de orientação de como se utilizar o método para:
1. Noivos;
2. Usuários sem uso
e após uso contraceptivo;
3. Usuários em preparação
para o parto e em período de amamentação;
4. Usuários em pré-menopausa;
5. Para fins de Conhecimento
da Fertilidade (CF).
7.
METODOLOGIA
Um
trabalho de conscientização geral deve ser realizado para que os fiéis da
Igreja se interessem por estudar o MOB, a fim de serem, num futuro próximo
capacitados como usuários e/ou instrutores.
Os
Instrumentos a serem utilizados passarão
por uma prévia de implementação e três etapas:
1.Fase prévia de implementação: deve ser realizada com os indivíduos interessados em se
tornarem instrutores do método que deverão formar um grupo de estudo com
encontros semanais regulares. O ideal seria uma equipe contendo direcionamento
para as seguintes áreas: educativa, médica e psicológica.
2. Primeira etapa:
essencialmente de divulgação, será necessário um trabalho de palestras sobre sexualidade
humana (para CF), MOB e panfletos explicativos para os fiéis católicos.
Durante essa fase, serão coletados os nomes, telefones e endereços dos mais
interessados em conhecerem e utilizarem o método.
3. Segunda etapa: será
marcada uma primeira consulta de orientação individual com o casal e/ou a
mulher potencial usuária; colhidos, em grande parte, da primeira etapa de
divulgação. O acompanhamento de noivas deve ser realizado por até 6 meses antes
do matrimônio. As potenciais usuárias gestantes que se interessarem podem gozar
de atendimento domiciliar durante o fim da gestação, pós-parto e amamentação.
Os orientadores, de qualquer modo, devem alertar para a importância da cooperação
mútua que o casal deve construir, além das previsões de acompanhamento
seguintes com esses instrutores, que reforçarão sobre a
imprescindibilidade da anotação diária registrada pela mulher e o amor
verdadeiro que devem cultivar na relação.
4. Terceira etapa: consiste
na manutenção do método àqueles que já o estão utilizando através da
perseverança no trabalho que já vem sendo realizado, além da capacitação e
reciclagem de instrutores por Cursos de Formação e motivação dos casais
usuários através de um trabalho de aconselhamento familiar de cunho
católico.
8.
TESTEMUNHO
Elisete Aparecida Ribeiro:
Quando estávamos para nos casar, começamos a pensar no
que iríamos fazer, pois não queríamos ter, irresponsavelmente, um filho atrás
do outro. Não queríamos usar nenhum tipo de método que prejudicasse a nossa
saúde e que fosse contra o que nos pede a Santa Igreja. Foi quando ouvi falar
sobre o Método Billings. Conversei com o Marcos, que até então era meu noivo e
ele, mais que depressa, comprou para mim um livrinho que explicava o método.
Juntos, lemos o livro e a primeiro momento nos pareceu
algo bem simples, mas ainda nos questionávamos se daria certo (uma vez que não
tivemos nenhum acompanhamento e não conhecíamos ninguém que utilizava o MOB).
Desde então comecei a me observar (antes mesmo de me casar). Não foi difícil. E
eu sempre partilhava com o Marcos. Casamos e começamos a pôr em prática o
que ainda era teoria. Não foi complicado utilizar o MOB, mesmo no início do
casamento. Já no 3° mês de casados, resolvemos que seria bom termos um
filho e ficamos grávidos no mesmo mês em que tivemos o ato conjugal no meu
período úmido (fértil). Nasceu o Matheus, nosso primeiro filho e começamos
novamente usar o método.
Certo dia resolvemos interromper meu dia fértil e foi
certo: ficamos grávidos novamente! Foi um ato pensado e sabíamos da
conseqüência. Quando o Matheus fez 1 ano e 11 meses nascia a Mariana que
hoje tem 7 anos. Lembro-me que foi um tempo difícil pois o Matheus nasceu com
alguns problemas de saúde e o nosso médico quase que nos obrigou a tomar a
pílula para que eu não engravidasse novamente. Após o nascimento da Mariana, a
mesma coisa. O médico insistiu para usar a pílula afirmando que se eu não
usasse eu engravidaria de novo rapidamente. Porém, passou-se 7 anos! Agora,
sete anos depois da Mariana, estamos grávidos novamente. Sabíamos que eu estava
em meu período fértil e... em breve a família aumenta, graças a Deus!
Não é difícil usar o MOB. É claro que muitas vezes
temos que conter nossos impulsos e desejos para nos abster nos dias férteis.
Mas graças a Deus eu e meu esposo conversamos bastante sobre isso e nos
entendemos. O Marcos é compreensível e juntos, conseguimos fazer a vontade do
Senhor não ir contra a vida e contra também ao nosso próprio corpo. Assim, não
corremos o risco de ter problemas com o nosso organismo por causa de pílulas e
todos outros métodos contraceptivos que vão contra a vida. O método é
natural e eficaz. Vale a pena usar. Não tem contra-indicação!
(fonte: http://www.comunidadebeatitudes.com).
9.
PRIMEIRA CONSULTA: ENTREVISTA INDIVIDUAL COM A MULHER OU CASAL
(por Rosy Mito, Instrutora do MOB no Rio Grande do Sul)
1. Nome completo:
2. Idade:
3. Estado civil:
4. Filhos:
5. Você já tomou pílula?
6. Caso já tenha tomado: por quanto tempo? Há quanto tempo parou?
7. O que você sabe do seu ciclo menstrual?
8. Já ouviu falar sobre o muco? O que você sabe a respeito?
2. Idade:
3. Estado civil:
4. Filhos:
5. Você já tomou pílula?
6. Caso já tenha tomado: por quanto tempo? Há quanto tempo parou?
7. O que você sabe do seu ciclo menstrual?
8. Já ouviu falar sobre o muco? O que você sabe a respeito?
A mulher é alertada para começar
a análise do seu muco através das anotações diárias no mesmo dia da primeira
consulta. Um próximo atendimento será realizado, de modo geral, dentro de 15
dias para análise do gráfico que ela tenha registrado durante esse período, também
recebe mais orientações personalizadas. As consultas serão sempre individuais
(instrutor/usuário) com a mulher e/ou o casal, marcadas quinzenalmente em
princípio e mensalmente em uma segunda fase, quando a confiança adquirida pelo
casal aumenta.
10.
ORIENTAÇÕES INICIAIS SOBRE MUCO
(Fonte com
tradução livre, baseado em: http://www.puc.cl/sw_educ/enferm/metodos/gen/html/gen.htm)
1. Quando e Como se realizam
as observações das mudanças que se produzem nos genitais externos?
O mais
importante é que a mulher perceba a sensação espontânea de umidade ou secura a
nível de vulva. Para evitar confusão na observação, recomenda-se:
1.Prestar
muita atenção à sensação de umidade ou secura vulvar que se percebe durante os
afazeres diários;
2. Não
realizar exames vaginais;
3. Não
observar diretamente com os dedos;
4. Não
basear as observações somente no que se vê na calcinha, posto que a sensação é
mais importante.
2. Quando se realiza a
observação das mudanças que se produzem na vulva?
A mulher deve
observar-se nas seguintes situações:
1. Ao
longo do dia, ao realizar suas atividades habituais;
2. Cada
vez que vai ao banheiro.
3. Como se descrevem as
observações?
Para alcançar
um bom autoconhecimento da fertilidade, é fundamental o uso de uma linguagem
própria para descrever as observações, o que posteriormente facilita sua
interpretação. A usuária dará o nome que lhe convier ao que estiver sentindo e
a instrutora deve saber auxiliá-la.
4. As características do muco:
Quando o muco
começa, a mulher percebe uma mudança na sensação vulvar e pode identificar as
características do muco que possui a aparência e consistência de uma clara de
ovo cru, podendo se estirar. A distribuição do muco de cada mulher é pessoal, e
não pode ser determinado com antecipação. De qualquer modo, o mais importante a
determinar é a sensação que o muco produz, a usuária deve registrá-la sempre em
comparação com o percebido no dia anterior; essa diferença, dia após dia,
notificada através de um bom registro, faz com que ela perceba a evolução dos
acontecimentos em seu organismo.
5. Como diferenciar o muco de
outras sensações?
Existem três
tipos de secreções não-patológicas que podem produzir mudanças nas percepções
dos sinais identificados na vulva. Estas são:
1. Secreção
vaginal: define-se como uma secreção branca cremosa que não estira,
diferente do muco cervical que se distende. Neste caso, deve-se descartar uma
secreção patológica, secundária à infecção ou inflamação;
2. Secreção
produzida por excitação sexual: esta secreção se produz nos genitais
externos da mulher e na vagina, em resposta à estimulação sexual física ou
psíquica. É muito lubrificante, mas tem menos consistência que o muco cervical,
pois desaparece rapidamente. Se a mulher a observa e está segura do que é, pode
ignorá-la. Se está com dúvida, deve descrevê-la segundo suas características e
considerar-se fértil;
3. Sêmen:
esta secreção que é produzida pelo homem e eliminada durante a ejaculação na
vagina da mulher, pode produzir “dúvidas” ou “alteração” na observação que a
mulher realiza.
11.
ORIENTAÇÕES PARA MULHERES QUE DESEJEM DEIXAR A PÍLULA E DOIS TESTEMUNHOS
O primeiro passo para a mulher
que decide usar o MOB e deixar a pílula é abandoná-la. Não precisa esperar até
o término da série de comprimidos. Durante um mês, realizará o registro diário
do muco em total abstinência, evitando qualquer contato genital. No próximo
mês, já estará apta a aplicar as regras do método.
Ela deve ser alertada para o
possível sangramento que ocorre imediatamente após a suspensão da pílula,
devido à remoção rápida dos hormônios sintéticos. O próximo sangramento pode
acontecer um mês depois. Geralmente, a ovulação volta depois de uns poucos
ciclos. Mas ela deve estar sempre alerta para os sinais de fertilidade mesmo no
primeiro mês de registro do gráfico.
Provavelmente, durante o primeiro
mês de registro, ela reconhecerá um padrão de muco que indica infertilidade
(seco ou fluxo constante): a mudança nesse padrão pede a abstenção do coito até
por três dias depois do ápice que normalmente é identificado por mulheres que
deixaram a pílula após uns poucos ciclos.
Quando essa mulher não ovula, de
dez a dezesseis dias após a mudança de sensação, perceberá que não virá uma
menstruação.
O casal deve ser motivado a
persistir no uso do método, devido as vantagens que traz: a mulher não sofrerá
mais dos efeitos colaterais da pílula e responderá bem quando aprende o MOB:
infecções vaginas provocadas pelo uso da pílula desaparecerão, haverá uma
melhora psicológica e no seu estado de ânimo porque o comprimido dito
anticoncepcional contribui para irritabilidade, depressão, dor de cabeça e
perda da libido, além do mais, o seu marido ficará contente porque ela estará
novamente em bom estado de saúde e de espírito.
Eles devem resistir à tentação de
aumentar as oportunidades para o coito pelo uso de métodos de barreira no
período fértil, pois confundirá a interpretação do muco. O casal deve utilizar
ao máximo os períodos inférteis como recompensa pela paciência e compreensão
durante o período pré-ovulatório e de fertilidade.
O testemunho de Eliete
Mello Santos de Castilho (05/12/2006) , disponível em << http://www.cleofas.com.br>>,
que trocou a pílula pelo MOB é bem ilustrativo:
“Meu nome é
Eliete e o meu esposo se chama Jaime. Temos dois filhos Gustavo (14 anos) e
Gabriel de (3 anos e 8 meses) e estou grávida de 1 mês. Conheci este
maravilhoso método através do Programa ‘Trocando Idéias’. Eu não tinha a menor
idéia que existisse uma maneira tão fácil e natural de programar uma família.
Desde o primeiro instante, fiquei maravilhada e fui atrás de algo que pudesse
me ajudar, pois eu estava decidida a não tomar mais anticoncepcionais (embora o
meu filho Gabriel tivesse apenas 9 meses de vida).
Aluguei uma
fita das Paulinas e assisti 5 vezes, comprei o livro e o li até aprender. Conversei
com o meu esposo, expliquei o método e ele aceitou que fizéssemos a
experiência. O resultado foi fantástico. Estamos com 15 anos de casados, mas
parece que o nosso amor é o mesmo de quando nos conhecemos e começamos a
namorar há 17 anos atrás. Acabaram-se os problemas de falta de desejo sexual de
minha parte, pois o anticoncepcional inibe este desejo na mulher.
Hoje sou muito
mais calma e tranqüila. A nossa convivência matrimonial hoje é muito mais
gostosa e creio que nossos filhos sentem isso e se alegram muito. Tenho
ensinado este método a muitas pessoas, inclusive algumas irmãs evangélicas que
se encantam ao conhecê-lo.
Infelizmente
há aqueles que não acreditam. Mas o resultado do trabalho que tenho feito está
sendo positivo. Todas as pessoas que se aproximam de mim, acabam por conhecer
este método. Muita coisa mudou em nossa vida. Inclusive, nós queríamos ter 3
filhos e agora queremos 4, pois descobrimos ainda mais o grande Amor de Deus
por nós e pelos nossos filhos.
Até meu filho
de 14 anos disse que, quando casar, quer aprender este método para poder
utilizá-lo. Quero agradecer a Deus e à Canção Nova por ter me dado a
oportunidade de conhecer este método e assim programar a minha família.
No dia 12 de
dezembro, completam 3 anos que eu uso este método. Deus abençoe a todos.”
Outro depoimento
(01/03/2007) interessante, disponível na Comunidade Shalom <<http://www.comunidadeshalom.org.br/_formacao/print.php?form_id=1623>>
é o de Lúcia de Fátima Studart Meneses, consagrada na Comunidade de
Aliança Shalom, percebe-se que o MOB fez bem tanto ao casamento quanto à visão
positiva da vida e dos filhos como bênçãos de Deus:
“Fui
conquistada pelo Billings: Falar sobre o método Billings, para mim, é algo
muito prazeroso, pois ele foi um marco na minha caminhada espiritual. Deus se
utilizou dessa desculpa para me chamar definitivamente à luz.
Em 1990, meu
esposo e eu fizemos o Seminário de Vida no Espírito Santo promovido pela
Comunidade Face de Cristo. Iniciava-se aí uma obra em cada um de nós. Porém, em
1993, quando fizemos um curso sobre o método Billings, ministrado pela Ir.
Martha Sílvia Bhering, presidente da CENPLAFAM, algo mudou. Eu não imaginava
nem de longe o que isso iria influenciar na minha vida pessoal e no meu
matrimônio. Na verdade, eu adotei o método pelos benefícios que ele traria à
minha saúde, pois na época tomava pílula, o que me dava náuseas e
irritabilidade. Porém, além de me livrar desses males, pude notar ao longo do
tempo o quanto meu esposo e eu havíamos crescido no diálogo e na busca de Deus.
Fui conquistada pelo Billings! Lia tudo sobre esse método. Descobri, admirada, o zelo da Igreja e me senti muito amada por saber que em 1968, quando eu ainda era uma criança, a Igreja havia se pronunciado a respeito da regulação da natalidade através da Encíclica Humanae Vitae. A vontade que eu tinha era de bradar ao mundo a minha grande descoberta, e ficava querendo que todos os casais também descobrissem essa mina de ouro. Percebi também que tudo isso era uma graça de Deus e que, embora soubessem, muitos não conseguiam abraçar o ensinamento da Igreja.
Costumo dizer
que a sexualidade, assim como o bolso, é uma das últimas áreas a ser tocada,
pois mais facilmente entregamos nossa vida, nosso trabalho, nossos filhos, mas
nessa área não damos espaço para Deus. Confiamos mais na pílula, no DIU, na
camisinha etc. Afinal, não queremos “arriscar”. Mal sabemos o grande bem
preparado para aqueles que se arriscam em Deus. Por pura misericórdia, Ele nos
quis tocar nessa área. Não por sermos os melhores, mas exatamente por
necessitarmos muito.
Continuamos
até hoje em um eterno aprendizado, porém, olhando para trás, podemos constatar
algumas consideráveis melhoras. É inegável que devemos primeiramente a Deus e
ao método Billings o nosso amadurecimento no amor e na unidade.
Temos quatro filhas, todas nasceram de parto cesário. Quando conhecemos o método Billings, já tínhamos duas filhas. Dois anos depois nós, conscientemente, quebramos as regras e engravidei. Lembro o quanto fomos criticados. As pessoas faziam “brincadeirinhas de mau gosto”, tipo: “Foi o Billings?”. Os comentários sempre culpavam o método Billings, como uma forma de dizer que era falho e por isso não o adotavam. Mas eu sabia, e sei, “em quem pus minha confiança”. Apesar das críticas, continuamos firmes.
Numa
confissão, Deus me pediu mais um filho. Rejeitei a idéia, pois não estava nos
meus planos ter quatro filhos. Mas foi se realizando uma obra de docilidade em
meu coração. No prazo de um ano, Ele me convenceu. Lembro, emocionada, o dia em
que resolvemos presentear a Deus com o nosso sim e receber dele a nossa tão
amada filha. Não dá para descrever a alegria que sentimos durante o nosso ato
conjugal sabendo que ali, naquele momento, mais uma vida era criada. No dia
oito de setembro de 1996 ela foi concebida, no dia 18 de maio de 1997, dia de
Pentecostes e aniversário do Papa João Paulo II, ela nasceu. Quando vejo uma
grávida, alegro-me e vejo mais uma guerreira pela vida, pois hoje carregar um
filho no ventre é um grande desafio.
Gosto sempre
de encorajar as gestantes a não se abaterem com a mentalidade da cultura de
morte, mas a se sentirem gratas a Deus pelo grande dom que é a maternidade.
Rogo a Deus que faça mais corações dóceis à sua vontade de adotar o método
Billings e que divulguem essa grande graça”.
12.
ORIENTAÇÕES PARA MULHERES NO PERÍODO DA AMAMENTAÇÃO E TESTEMUNHO
“Se você já era usuária e sabe identificar o seu PBI,
lembre-se: você passou por um parto e está amamentando, agora o hormônio que
está em ação é a prolactina, ela inibe a ação do ovário, porém vai depender do
estímulo que o seu bebê dará ao sugar o seu seio para manter os níveis altos
deste hormônio que manterá a infertilidade. Porém, a mulher deve manter ‘um
olho no bebê e outro na sensação que o muco dá!’. Significa que deve manter seu
gráfico e fazer boas observações.
Após
terminar o sangramento, identificar o seu PBI (se for seco, tudo bem – pode
reiniciar suas relações em noites alternadas – isto é – não seguidas). Se o PBI
for de umidade constante, deve fazer observações por duas semanas ainda em
‘silêncio genital’ para identificar se o que sente é igualzinho dia após dia.
Se concluir que o que você observa não apresenta evolução, não há mudança,
então você pode saber que o seu padrão é de umidade constante, podendo reiniciar
suas relações em noites alternadas.
Quando
o seu padrão mudar, você deve esperar e ver se mantém ou se evolui como no
período fértil (antes da gravidez), aplicando a regra do ápice e continuando em
noites alternadas.
Na
amamentação: o que importa é amamentar à livre demanda (sempre que o bebê
quiser e não deixar ultrapassar 3h). Quando o bebê está no seio, ele vai sugar
um pouco, depois vai parecer que ele deixou de mamar, porém ele está só
engolindo o leite que está jorrando porque o hormônio ocitocina faz a ordenha
da mama ao mesmo tempo que contrai o útero. Por isto, a mulher sente cólica.
Deixe que seu bebê mame até que ele solte espontaneamente o seio.
O tempo
de cada mamada vai de aproximadamente 40 a 50 min. Você deve tomar pelo menos 3
copos d’água (1 antes, 1 durante, 1 depois).
Dicas
sistematizadas:
1.Iniciar o registro das observações imediatamente após o
término do sangramento; 2.IMPORTANTE: bebê no peito e olho no muco
(lembre-se que a ovulação vem primeiro que a menstruação).
3.Amamentar exclusivamente, isto é: excluir qualquer outro alimento, mesmo que seja água, chás, etc; oferecer o seio sempre que o bebê quiser, deixar que o bebê largue espontaneamente a mama, respeitando o tempo do bebê. A mamada deve durar aproximadamente 40 minutos;
3.Amamentar exclusivamente, isto é: excluir qualquer outro alimento, mesmo que seja água, chás, etc; oferecer o seio sempre que o bebê quiser, deixar que o bebê largue espontaneamente a mama, respeitando o tempo do bebê. A mamada deve durar aproximadamente 40 minutos;
Regras:
1.Identificar o padrão básico de infertilidade (P. B .de I),
que pode ser de secura ou de umidade constante;
2.P. B. de I. de secura: relações em noites alternadas. P.
B. de I. de umidade constante (aquela umidade que é igualzinha dia após dia):
fazer silêncio genital, observar durante 14 dias para ter certeza de que não
ocorre qualquer mudança. Se não ocorrer mudança na observação: reiniciar as
relações em noites alternadas;
3.Evite contatos genitais nos dias de muco, umidade, ou
sangramento e após identificar o retorno ao P.B. de I. aplique a regra do
ápice, (1, 2, 3 reiniciando os contatos genitais a partir da noite do 4º dia, e
continuando em noites alternadas);
4.Lembre-se sempre:
•Você
está na fase pré-ovulatória – portanto deve aplicar a 1ª regra do Método de
Ovulação Billings, relações somente à noite e em noites alternadas;
•A
amamentação é muito importante para o bebê, amamente o máximo que puder; Tome
bastante água, evite café, refrigerantes, álcool...;
•O bebê
precisa de carinho e paciência, é importante espaçar a próxima gestação, para
dar atenção ao bebê, então, é importante aplicar corretamente a regra, ao
aparecimento de qualquer sinal diferente como: umidade, pequenos sangramentos
intermitentes, fazer o silêncio genital e aplicar a regra do ápice, continuando
após com a regra das noites alternadas;
•Sempre
que surgir dúvidas, não exite, procure sua instrutora, no seu caso, pode estar
passar suas observações por e-mail, estou enviando mais informações sobre o
MOB.”
(Heloísa
Pereira do CENPLAFAM de São Paulo).
No
livro da Dra. Evelyn Billings, existe um depoimento no capítulo X do uso
do MOB durante o período da amamentação, vale à pena ler:
“Minha menstruação voltou só quando minha primeira filha, Maria,
estava com dezesseis semanas (3 meses e 12 dias) . Após o tempo do desmame, aos
nove meses, houve quatro ciclos, o primeiro com duração de quarenta e três
dias, depois trinta e nove, trinta e oito e trinta e seis. Ao terminar o
desmame, voltei ao ciclo normal de vinte e oito dias.
Maria dormiu toda a noite desde dez semanas e começou uma
dieta educacional aos três meses e meio. Tendo tido sucesso com Maria, não
duvidei da minha habilidade de lograr o mesmo com Lucy. Entretanto, não
calculei bem as necessidades da criança de dois anos quando tratava de
amamentar a nova. Lucy teve leite materno somente até seis meses. Comecei a
desmamá-la aos oito meses. Foi nesse tempo que veio o meu primeiro período.
Quarenta e três dias depois houve o meu segundo período. Desde então, os ciclos
voltaram ao costumeiro.
Quando Lucy fez três anos, chegou Lorena. Aprendi o Método
da Ovulação durante o tempo de amamentá-la. Ela era um nenê que quase nunca
dormiu. Seu padrão habitual era de freqüentes mamadas pequenas. Recordou-me os
cachorrinhos de Pavlov: cada vez que tocava o telefone, ela pensava que era
hora de comer. Estas mamadas freqüentes me mantiveram infértil por dezessete
meses e meio. Não alimentei esta criança com sólidos até seis meses, e até esse
tempo não notei nenhum muco; depois, notei pequenas quantidades só em raras
ocasiões.
É de lembrar que quando Lorena fez doze meses tivemos umas
férias, viajando por duas semanas numa caravana. Como ela ficou mais irritável
no carro enquanto estávamos viajando, amamentei muito mais amiúde durante essas
duas semanas com o resultado que eu fiquei inteiramente sem muco nessa
quinzena. Contudo, quando as férias terminaram e voltamos à normalidade,
comecei novamente a ter pequenas quantidades de muco de vez em quando. Era
possível predizer minha primeira menstruação, reconhecendo o sintoma do Ápice
após dois anos sem menstruar, incluindo o tempo da gravidez. Nessa época,
quando meus períodos voltaram, Lorena deixou de mamar durante o dia, mas
continuou a mamar ao deitar por mais doze meses. Então, quando ela fez dois
anos e meio, ela e eu tivemos uma longa conversa e ela aceitou desmamar.”
13.
ADENDOS: MADRE TERESA DE CAULCUTÁ E PE. LUÍS CARLOS LODI DA CRUZ
Madre Teresa de Calcutá e a Paternidade e Maternidade
Responsável
Proferido
no dia 3 de fevereiro de 1994
Eu sinto que o
grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança,
uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe. E
se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que
nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós
persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos
persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar que amor significa estar disposto
a doar-se até que machuque.
Jesus deu Sua vida
por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou
seja, a doar-se até que machuque seus planos, ou seu tempo livre, para
respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja,
deve também doar-se até que machuque. Através do aborto, a mãe não aprende a
amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus problemas. E, através do
aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança
que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na
mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.
Qualquer país que
aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer
violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do
amor e da paz é o aborto. Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as
crianças da Índia, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome,
etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados
Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas freqüentemente estas mesmas
pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela
decisão deliberada de suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da
paz hoje - o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira.
Nós estamos
lutando contra o aborto pela adoção - tomando conta da mãe e da adoção de seu
bebê. Nós temos salvo milhares de vidas. Nós mandamos a mensagem para as
clínicas, para os hospitais e estações policiais: “Por favor não destrua a
criança, nós ficaremos com ela.” Nós sempre temos alguém para dizer para as
mães em dificuldade: “Venha, nós tomaremos conta de você, nós conseguiremos um
lar para seu filho”. E nós temos uma enorme demanda de casais que não podem ter
um filho - mas eu nunca dou uma criança para um casal que tenha feito algo para
não ter um filho. Jesus disse: “Aquele que recebe uma criança em meu nome, a
mim recebe”.
Ao adotar uma
criança, estes casais recebem Jesus mas, ao abortar uma criança, um casal se
recusa a receber Jesus. Por favor, não mate a criança. Eu quero a criança. Por
favor, me dê a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que
estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança
e ser amado por ela. Só de nosso lar de crianças em Calcutá, nós salvamos mais
de 3000 crianças do aborto. Estas crianças trouxeram tanto amor e alegria para
seus pais adotivos e crescem tão cheias de amor e de alegria. Eu sei que os
casais têm que planejar sua família e para isto existe o planejamento familiar
natural. A forma de planejar a família é o planejamento familiar natural,
não a contracepção. Ao destruir o poder de dar a vida, através da contracepção,
um marido ou esposa está fazendo algo para si mesmo. Atrai a atenção para si e
assim destrói o dom do amor nele ou nela. Ao amar, o marido e mulher devem
voltar a atenção entre si como acontece no planejamento familiar natural, e não
para si mesmo, como acontece na contracepção. Uma vez que o amor vivo é
destruído pela contracepção, facilmente segue-se o aborto.
Eu sei também que
existem enormes problemas no mundo - que muitos esposos não se amam o
suficiente para praticar o planejamento familiar natural. Nós não temos
condições de resolver todos os problemas do mundo, mas não vamos trazer o pior
problema de todos, que é a destruição do amor. E isto é o que acontece quando
dizemos às pessoas para praticarem a contracepção e o aborto.
Os pobres são
grandes pessoas. Eles podem nos ensinar tantas coisas belas. Uma vez uma delas
veio nos agradecer por ensinar-lhe o planejamento familiar natural e disse: “Vocês
que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o
planejamento familiar natural porque não é nada mais que um auto-controle por
amor de um ao outro.” E o que esta pobre pessoa disse é a pura verdade.
Estas pessoas
pobres talvez não tenham algo para comer, talvez não tenham uma casa para
morar, mas eles ainda podem ser ótimas pessoas quando são espiritualmente
ricos. Quando eu tiro uma pessoa da rua, faminta, eu dou-lhe um prato de arroz,
um pedaço de pão. Mas uma pessoa que é excluída, que se sente não desejada, mal
amada, aterrorizada, a pessoa que foi colocada para fora da sociedade - esta
pobreza espiritual é muito mais difícil de vencer. E o aborto, que com
freqüência vem da contracepção, faz uma pessoa se tornar pobre espiritualmente,
e esta é a pior pobreza e a mais difícil de vencer. Se nos lembrarmos que Deus
nos ama, e que nós podemos amar os outros como Ele nos ama, então a América
pode se tornar um sinal de paz para o mundo. Daqui deve sair para o
mundo, um sinal de cuidado para o mais fraco dos fracos - a futura criança. Se
vocês se tornarem uma luz ardente de justiça e paz no mundo, então vocês serão
verdadeiramente aquilo pelo qual os fundadores deste país lutaram. Deus vos
abençoe!”(Fonte:<<http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/02/18/discurso-de-madre-teresa-de-calcuta/>>).
***
Pe.
Luís Carlos Lodi da Cruz: perguntas e respostas sobre a Pílula e o
Aborto
Anápolis, 24 de junho de
1991
(www.providaanapolis.org.br)
1. Para que serve a união sexual?
Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.
2. Toda relação sexual tem que gerar filhos?
Não necessariamente. Mas é ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.
3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com seu marido?
Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.
4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter relação sexual com sua esposa?
Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.
5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.
6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
Há vários meios, todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10);
Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.
2. Toda relação sexual tem que gerar filhos?
Não necessariamente. Mas é ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.
3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com seu marido?
Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.
4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter relação sexual com sua esposa?
Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.
5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.
6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
Há vários meios, todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10);
b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino
(condom ou "camisinha-de-vênus"), o diafragma e o preservativo
feminino;
c) as pílulas e injeções
anticoncepcionais, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a
ovulação.
7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?
A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios - o estrógeno e a progesterona - que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.
7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?
A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios - o estrógeno e a progesterona - que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.
8. A pílula é um remédio
para não ter filhos?
Não é um remédio, mas um veneno. Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar. Logo ela é um veneno.
Não é um remédio, mas um veneno. Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar. Logo ela é um veneno.
9. Quais são os efeitos
deste veneno?
Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula traz graves conseqüências para a saúde da mulher. São elas:
- doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio
- aumento da pressão arterial
- tumores no fígado
- câncer de mama
- problemas psicológicos, como depressão e frigidez
- obesidade
- manchas de pele
- cefaléias (dores de cabeça)
- certos distúrbios de visão
- aparecimento de caracteres secundários masculinos
- envelhecimento precoce
10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.
11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?
Podem. E caso tenham relação sexual podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.
Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula traz graves conseqüências para a saúde da mulher. São elas:
- doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio
- aumento da pressão arterial
- tumores no fígado
- câncer de mama
- problemas psicológicos, como depressão e frigidez
- obesidade
- manchas de pele
- cefaléias (dores de cabeça)
- certos distúrbios de visão
- aparecimento de caracteres secundários masculinos
- envelhecimento precoce
10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.
11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?
Podem. E caso tenham relação sexual podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.
12. Então a pílula anticoncepcional é também abortiva?
Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: "mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)". A bula de Microvlar diz: "Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo (a criança)".
13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
a) inibir a ovulação; b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides; c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).
14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.
15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: "mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)". A bula de Microvlar diz: "Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo (a criança)".
13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
a) inibir a ovulação; b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides; c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).
14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.
15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
Pode, mas deve ter razões
sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser "evitado",
mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada
uma bênção de Deus.
16. Dê um exemplo de razões que seriam válidas para se limitar ou espaçar os nascimentos.
Problemas sérios de saúde, que poriam em risco a vida da mulher em uma nova gravidez; ou problemas financeiros sérios (que impedissem de fato que o casal sustentasse uma família numerosa).
16. Dê um exemplo de razões que seriam válidas para se limitar ou espaçar os nascimentos.
Problemas sérios de saúde, que poriam em risco a vida da mulher em uma nova gravidez; ou problemas financeiros sérios (que impedissem de fato que o casal sustentasse uma família numerosa).
17. Um casal poderia
utilizar um método natural sem ter nenhum motivo sério para ter poucos filhos?
Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: "Crescei e multiplicai-vos". O normal para um casal é ter muitos filhos.
18. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
Não. Um filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.
Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: "Crescei e multiplicai-vos". O normal para um casal é ter muitos filhos.
18. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
Não. Um filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.
19. Quantos métodos naturais existem para regulação da
fertilidade?
a) o método Ogino Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e supõe que a mulher tenha um ciclo menstrual regular. Hoje seu uso está abandonado. Estranhamente, a Pastoral da Criança resolveu ressuscitá-lo sob o nome de "método do colar".
a) o método Ogino Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e supõe que a mulher tenha um ciclo menstrual regular. Hoje seu uso está abandonado. Estranhamente, a Pastoral da Criança resolveu ressuscitá-lo sob o nome de "método do colar".
b) o método da temperatura: baseia-se na observação da
temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. Inconvenientes:
necessidade de se ter um termômetro, saber usá-lo, lembrar-se de usá-lo diariamente
à mesma hora e saber fazer um gráfico. Além disso, a temperatura pode variar
por outros motivos, como uma gripe ou a ingestão de um analgésico. O aparelho
Mini-Sophia é uma versão eletrônica e computadorizada do uso deste método.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que torna-se fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias infeteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
20. É verdade que o método Billings "não funciona"?
"Não funciona" para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.
21. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
22. E se a mulher engravidar apesar de usar o método natural?
O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que torna-se fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias infeteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
20. É verdade que o método Billings "não funciona"?
"Não funciona" para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.
21. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
22. E se a mulher engravidar apesar de usar o método natural?
O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.
Depois de ter bebê:
Depois que V. der à luz ao seu bebê, vai passar por um
período de sangramento chamado “lóquia”. Quando acabar, v. já pode começar os
registros na própria quarentena, pois é bom aproveitar esse período de
abstinência obrigatória para que V. descubra qual o seu Padrão Básico de
Infertilidade (PBI).
No período de amamentação, é comum esse PBI variar, ter
sangramentos intermitentes que não são decorrentes de menstruação, etc. É
importante que v. não se esqueça que seu corpo está se esforçando para ovular e
que está em período pré-ovulatório.
Assim, durante o pós-parto, v. vai utilizar mais duas das
três regras do método. Serão as regra 3 e 2:
Regra 3: evitar relação sexual em qualquer dia de fluxo ou
sangramento que interrompa o Padrão Básico de Infertilidade. Espere 3 dias de
PBI antes de reiniciar as relações sexuais;
Regra 2: noites alternadas estão disponíveis para relação
sexual, quando estes dias forem reconhecidos como inférteis.
Isso vai acontecer até v. identificar um dia ápice que se
reconhece por uma mudança progressiva na sensação de fertilidade que atinge um
pico e depois regride.
Nesses gráficos, registre também quando for introduzir algum
alimento ao bebê, quando a frequencia das mamadas diminuir ou mesmo quando for
desmamá-lo.
Alimente bem o seu bebê, se hidratando, antes, durante e
depois das mamadas. Amamente-o com tranquilidade, cada mamada dura cerca de
40min, porque o bebê estimula a auréola e depois pára um pouco para receber o
leite que vem jorrando. Ou seja, quando ele fica com a boca paradinha no peito,
muitas vezes não significa que não esteja mais mamando. Tenha paciência.
Amamente sempre alternando as mamas, para não correr o risco do leite endurecer
na sua mama. Ou seja: o bebê acabou na última mamada na mama esquerda, agora
quer mamar de novo: dê a mama direita.
Curta seu filho, faça bons registros, fique tranquila e use
o metodo de billings!
***
ORAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II PELA FAMÍLIA
“Ó Deus, de quem procede toda a
paternidade no céu e na terra.
Pai, que és amor e vida, faze que
cada família humana sobre a terra se converta, por meio de Teu Filho, Jesus
Cristo, nascido de mulher e mediante o Espírito Santo, fonte da caridade
divina, em verdadeiro santuário da vida e do amor para as gerações que sempre
se renovam.
Faze que tua graça guie os
pensamentos e as obras dos esposos para o bem de suas famílias e de todas as
famílias do mundo.
Faze que as jovens gerações
encontrem na família apoio para sua humanidade e para seu crescimento na
verdade e no amor.
Faze que o amor, reafirmado pela
graça do sacramento do matrimônio, se revele mais forte que qualquer debilidade
e qualquer crise, pelas quais às vezes passam nossas famílias.
Faze, finalmente, Te pedimos por
intercessão da Sagrada Família de Nazaré, que a Igreja, em todas as nações da
Terra, possa cumprir frutiferamente sua missão na família e por meio da
família.
Tu, que és a vida, a verdade e o
amor, na unidade do Filho e do Espírito Santo”.
Amém
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Catecismo
da Igreja Católica. São Paulo, 2000:
Loyola, Edição típica vaticana.
BILLINGS, Evelyn. & BILLINGS,
John. Ensinando o Método de Ovulação Billings, Parte II. São Paulo,
1998: Paulus, 2ª edição.
BILLINGS, Evelyn & WESTMORE,
Ann. O Método Billings, controle da fertilidade sem drogas e sem
dispositivos artificiais. São Paulo, 2004: Paulus, 11ª edição.
BILLINGS, John. Planejamento Natural
da Família. São Paulo, 1980:
Paulinas.
FIDAF. Planificación Familiar Natural: Guía para su práctica.
Colômbia, 1980: Fundación Carvajal, Programa de Acción Familiar
CRUZ, Luis C.L.da. Natal: a
salvação veio de uma gravidez “não planejada”. Pró-Vida Anápolis, Anápolis,
18 dez. 2006. Disponível em: <<http://www.providaanapolis.org.br>>.
Acesso em: 06 ago. 2007.
TRUJILLO, Alfonso L. Sexualidade
Humana: Verdade e Significado, orientações educativas em família. Cidade do
Vaticano, Roma, 08 dez. 1995. Disponível em:<<http://www.vatican.va>>.
Acesso em 06 ago. 2007.
SANTAMARIA, Dionísio e GIBBONS,
Guilherme. Integridade na Transmissão da Vida. São Paulo, 1981:
Paulinas.
AQUINO, Felipe. O Método
Natural Billings. Cleofas. São Paulo, 05 dez. 2006. Disponível: <<http://www.cleofas.com.br>>.
Acesso em 06. ago. 2007.
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