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Noiva do Francisco (até que enfim), Católica, Consagrada da Comunidade Católica Sagrada Família, Advogada, amante do mundo do casamento...... Sempre agitada, sempre correndo, sempre estresada, sempre cansada, sempre adiando, sempre esqueçendo, sempre amando, sempre perdoando, sempre Alexandra....

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Como viver a castidade no mundo erotizado

O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos

A lei de Deus afirma que o sexo só deve ser vivido no matrimônio; não há outro lugar para a vida sexual. “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). Note que São Paulo não fala em namorados e noivos, mas esposa e marido.

Paul Claudel, diplomata e escritor francês, disse: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Estamos em um mundo erotizado até à exaustão, e tenho pena dos jovens por isso. Mas mesmo assim, Jesus continua a chamá-los, bravamente, a uma vida de castidade. Hoje isso é uma marca do verdadeiro jovem cristão.

Um jovem casto é um jovem forte, cheio de energias para sua vida profissional e moral. É na luta para manter a castidade que você se prepara para ser fiel à sua esposa amanhã. A grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo. Gandhi dizia que: “A castidade não é uma cultura de estufa… A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. E acrescenta: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. E também: “Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo” (Toschi Tomás, “Gandhi, mensagem para hoje”, Editora Mundo três, SP, 1977, pg. 105ss).

Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado e, muitas vezes, acontece o que não deve. Quantas namoradas grávidas…

Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. O jovem e a jovem cristãos terão de lutar muito para não permitir que o relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Jesus deu a receita da castidade: “Vigiai e orai” porque “a carne é fraca” (cf. Mt 26, 41).

O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos… mas as suas almas. Um namoro puro só será possível com a graça de Deus, com a oração, a vida sacramental, a reza do Terço, com a vigilância e, sobretudo, quando os dois quiserem se preservar um para o outro. Será preciso, então, evitar todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O provérbio diz que “A ocasião faz o ladrão”, e que “Quem brinca com o perigo nele perecerá”. Se você sabe que, naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior do que suas forças, então, fuja desses locais. Essa é uma fuga justa e heróica.

É preciso lembrar às moças que o homem se excita principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha “pólvora” no sangue do seu namorado se você não quer vê-lo “explodir”. O namoro não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o prelúdio do ato sexual, o qual não deve ser realizado nessa fase. O que precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas. Muitas vezes os casais não se dão conta disso. Não provoque seu namorado.

Jovem cristão, você está diante de um belo e enorme desafio: viver a castidade no meio deste mundo “sexualizado” e erotizado ao extremo. Mas você sabe que quanto maior é a luta, mais valiosa é a vitória! Por isso eu lhe digo: se tivesse de dar uma medalha de ouro puro para um jovem que luta para ser casto ou para um general que ganhou uma grande batalha, eu a daria ao jovem.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

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